Transformando e ressignificando saberes e fazeres pedagógicos
O Colégio Mão Amiga tem investido na formação constante da equipe docente, garantindo a excelência pedagógica.
Nessas formações, os professores são capacitados a desenvolver estratégias metodológicas centradas no estudante, bem como incentivados a trabalhar em parceria com os demais professores para que o ensino seja cada vez mais significativo.
No encontro pedagógico, que aconteceu no dia 24 de fevereiro deste ano, tivemos a presença de Maria Alice Proença, autora do livro “Prática docente - A abordagem de Reggio Emília e o trabalho com projetos, portfólios e redes formativas”, que trouxe diversas reflexões sobre a importância das relações afetivas dentro do ambiente escolar e do trabalho com projetos. Na ocasião, os professores foram convidados a olhar atentamente o cotidiano e buscar “o fio de conexão” entre o planejamento e o que os alunos trazem, para que assim, possam mergulhar nas possibilidades que o ambiente escolar proporciona.
“Ouvir atentamente as falas dos estudantes e transformar em um olhar de investigação.
Olhar o ordinário com olhos de extraordinários”
( Loris Malaguzzi )
Movidos pela ideia de transformação social, a escola vem trabalhando para que os professores sejam cada vez mais críticos, reflexivos e que possam ComPARtilhar aprendizagens, percursos individuais e coletivos, desenvolvendo o “sensível olhar pensante”; aguçando-lhes o desejo de refletir constantemente sobre a prática, estimulando, apoiando, cada vez mais, sua autonomia e, sobretudo, a abertura às novas possibilidades.
Equipe de Coordenadores Mão Amiga
AULA DE VOO
O conhecimento caminha lento feito lagarta. Primeiro não sabe que sabe e voraz contenta-se com o cotidiano orvalho deixado nas folhas vividas das manhãs.
Depois pensa que sabe e se fecha em si mesmo: faz muralhas, cava trincheiras, ergue barricadas. Defendendo o que pensa saber levanta certezas na forma de muro, orgulhando-se de seu casulo.
Até que maduro explode em vôos rindo do tempo que imaginava saber ou guardava preso o que sabia. Voa alto sua ousadia reconhecendo o suor dos séculos no orvalho de cada dia.
Mesmo o vôo mais belo descobre um dia não ser eterno. É tempo de acasalar: voltar à terra com seus ovos à espera de novas e prosaicas lagartas.
O conhecimento é assim: ri de si mesmo e de suas certezas.
É meta da forma metamorfose movimento fluir do tempo que tanto cria como arrasa
a nos mostrar que para o vôo é preciso tanto o casulo como a asa.
( Mauro Iasi)
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